Renato e Cris
Renato nasceu em São Paulo, no dia 28/01/1956, no Bairro Cerqueira César, na Maternidade São Paulo. Atualmente reside em São Bernardo do Campo. Casado com Isabel Cristina Oliveira Sucupira tem duas filhas: Renata e Ana Carolina.
Cursou Colegial Técnico em Mecânica pelo SENAI e Técnico em Logística pela Etec. Trabalhou com metalurgia e vidraria.
Cristina Sucupira é natural de Bragança Paulista/SP, nascida em 22/03/1957.
Contatos de Renato e Cristina:
https://www.facebook.com/cristinasucupira.sucupira
renatosucupira294@gmail.com
crica_sucupira@hotmail.com
(11) 9-8114-8425 | (11) 4368-0265
Crônicas e lembranças de Renato
Viagens com o Eugênio C e voltinhas com o Fusca da tia Sônia
Renato conta que naquele tempo, a filha caçula da avó Olinda e a tia Sônia (tia Biju, como a chamavam) viajaram no navio Eugênio C, que era o must, o “top de linha” para a época. Então a avó Olinda fez das tripas coração para deixar a tia Sônia, a Lucila e uma amiga dela, a Elizabete fazerem essa viagem até Manaus. Foi algo realmente marcante! Quando a tia Sônia voltou de viagem, foram buscá-la no Porto de Santos, uma alegria só! Foram várias pessoas além do seu pai, da mãe e ele. Renato lembra que ela trouxe bastante souvenirs da região Norte-Nordeste. Infelizmente ele não tem mais nada guardado, mas foi algo interessante para manter o status.
Na mesma época, a tia Sônia já estava trabalhando e tirou carta de motorista. Então ela comprou um Fusca “pé de boi”, o carro de entrada da Volkswagen. O carro vinha “pelado”, não vinha friso, não tinha “frescura” nenhuma, por isso o apelido “pé de boi”. Renato deveria ter 14 ou 15 anos e sempre que dava um jeito de lavar o carro, aproveitava para dar umas voltinhas com o carro da tia, mas sem fazer extravagâncias, sem correr. Ela sempre o deixava pilotar o carro dela! Como ele mesmo disse, ele “era um maluco bem comportado, não aprontava nada com o carro dela! Só dirigia; simples de tudo!” Renato conta que hoje em dia é muito divertido lembrar-se de todos esses fatos e acontecimentos!
A tia Sônia fez uma operação para melhorar o nariz, uma rinoplastia, com um cirurgião renomado da época, pois ela achava feio o nariz dela. Após a operação, ficou em casa “escondida” por alguns dias, e depois que tirou a bandagem, o curativo, viu a alegria dela, o nariz ficou do jeito que ela queria, e todo mundo gostou! Neste dia, Renato estava na casa da avó Olinda e pôde participar desse acontecimento!
No mesmo período foi inaugurada a Universidade de Mogi das Cruzes. A tia Sônia, a Lucila e um primo entraram na Faculdade. Como a Faculdade era recém-inaugurada, a piada da época era “Você está fazendo Mogi das Cruzes? Então é PP: pagou, passou”. Mas a tia terminou a Faculdade, provavelmente na área de História ou Sociologia. Antes de se formar, ela trabalhou numa agência do INSS na Vila Mariana. Quando passou num concurso, começou a dar aulas em escolas municipais e estaduais. Posteriormente, conseguiu se aposentar nas duas entidades.
Quando trabalhava no INSS, tia Sônia conheceu o marido dela, o Clóvis, que era viúvo e era diretor ou superintendente dessa unidade do INSS (o INPS das antigas), ou seja, tinha um bom cargo. Eles se casaram e tiveram o Fábio.
Moto dentro do quarto? Que “viagem” é essa?
Em 1978 Renato fez sua primeira viagem de moto com seu irmão Sílvio. Foram ver o Corcovado no Rio de Janeiro e passaram o dia no aeroporto. Como foi Renato quem bancou a viagem, eles dormiram na Praça XV na zona portuária. Por sorte, conseguiram um hotel que permitiu que ele colocasse a moto dentro do quarto! De acordo com Renato, colocar a moto dentro do quarto deve ter sido uma façanha e tanto!
Renato e Sílvio puderam conhecer muitos pontos turísticos. Eles visitaram o Corcovado, o Cristo Redentor, o Aeroporto Santos Dumont, a Pedra da Gávea. Nessa época o Autódromo estava em construção. Ao passar pela Ponte Rio-Niterói, Renato parou a moto na parte mais alta da ponte e esta balançava a ponto de não poder deixar a moto equilibrada no cavalete, pois corria o risco de cair!
Ele ficava espantado vendo o pessoal tomar chope às 7:00 da manhã, o que para essas pessoas era algo normal. Esquisito mesmo foi eles terem dormido na zona, ou puteiro, como também se diz.
A volta da viagem foi pela Rio/Santos até Caraguatatuba. Renato e o irmão pegaram muito Sol! Em algumas curvas, a pedaleira da moto chegava a raspar no chão. A rodovia estava suja, e volta e meia surgiam obstáculos: guias, montes de pedras, areia e máquinas na pista.
Renato e Sílvio passaram por Paraty para tomarem um café. De Caraguatatuba subiram até São José dos Campos e acabaram dormindo em Santos. Coisas da juventude! Foi combinado que toda noite eles ligariam para os pais para darem “o ar da graça”. Para isso gastavam uma “grana legal” com as fichas telefônicas. Um tempinho bom!
Renato lembra que se eles tivessem sofrido um acidente, provavelmente só iriam achar uns ossinhos e uma moto quebrada… Uma verdadeira epopeia!
Motos, motores e aviões: a adrenalina está garantida!
Renato gosta muito de aeromodelismo, motores e motos. Montar, projetar, calcular e construir aviões é, de acordo com Renato, uma terapia fabulosa. Grupos para discutir política também fazem parte de sua lista de preferências. Da arte de cozinha, Renato sabe preparar vários pratos árabes, dentre eles: tabule, homus, charuto de folha de uva quibe cru e de assadeira e zatar, que é mistura de especiarias originárias do Oriente Médio e utilizada como condimento, com azeite.
Uma das coisas que mais gosta de fazer é pegar a moto de sábado ou domingo e fazer um bate-volta para a praia. Para ele, é um momento mágico e descontraído para tirar o stress, manter-se em contato com a natureza e dar aquela adrenalina antes de voltar à rotina. Descer a serra, olhar o mar e subir novamente são momentos de alegria, adrenalina e paz de espírito. Geralmente Cristina não o acompanha nos passeios, preferindo ficar em casa assistindo televisão e conversando no celular!
Os gêneros musicais mais ouvidos por Renato são MPB, jazz, blues, black music dos anos 60/70 e erudita. Romance policial (Sherlock Holmes), noticiário escrito, atualidades são seus estilos literários preferidos. Renato também já foi “rato de biblioteca”. Dos livros e coleções que possuía, doou a maioria para o SENAI e para a biblioteca da região. Além da falta e espaço para guardar todos os seus títulos, Renato diz: “Para que ficar guardando os livros depois de lê-los?”.
Aqui na página da Família Kairalla-Riemma tem uma foto do Gido (que era como era chamado o bisavô José Kairalla) tirada pelo pai de Renato, senhor Waldemar. Gido gostou e pediu para fazer sete cópias. Uma delas, Renato sugeriu que a foto fosse dada ao Constantino em um dos “pré-Natais” que os Riemmas faziam, reuniões estas que lhes trazem boas recordações.
Tradicionalmente católico, Renato tornou-se espírita. Frequentou e fez alguns estudos superficiais na igreja Católica, Espiritismo, Divinismo (uma ramificação do Espiritismo), Umbanda, Seicho-no-Ie, Igreja Messiânica e Mahikari.
Um fato curioso sobre Renato é que ele levou a esposa Cristina para fazer todo o pré-natal de suas filhas na garupa de sua moto. Obviamente isso rendeu muitas broncas da parte da médica que a acompanhava, mas como ele mesmo disse, “Acredito que eu e a esposa éramos mais malucos que o resto da família!”. Hoje, Cristina não quer mais andar de moto.
Lá pelos idos de 2003, Renato era vendedor e chegou a rodar São Paulo inteira com sua moto. Para isso ele trocava o óleo do motor toda semana. Com essas idas e vindas, chegou a percorrer mais de 6000 km por mês!
2 Comments
NEY DE ARARIPE SUCUPIRA ( 80 ANOS)
03/08/2021MUITO APRECIAMOS O CONTEUDO.
DIGA-NOS, VOCÊ É NETO DO PEDIATRA SYLVIO SUCUPIRA, IRMÃO DE VOVÕ FRANCISCO?
CERTAMENTE FILHO DE WALDEMAR !
AGRADECEMOS A ATENÇÃO E ESTEJAM FELIZES EM FAMÍLIA.
NEY
José Constantino K. Riemma
03/08/2021Renato, você pode dar um alô?